caso kiss

Júri da Kiss já ouviu depoimentos de 20 pessoas em seis dias

Leonardo Catto

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Kelen Ferreira (de costas) foi ouvida no primeiro dia de júri e acompanha o julgamento no Foro Central

Quatro pessoas foram ouvidas no sexto dia do júri do Caso Kiss. Ao todo, já foram colhidos 20 depoimentos, somando sobreviventes e testemunhas. Restam oito pessoas ainda a serem ouvidas nesta fase. Depois, o júri para para uma etapa em que os quatro réus são ouvidos. 

Cezar Schirmer será ouvido na quarta-feira no júri do Caso Kiss

QUEM JÁ FOI OUVIDO

Sobreviventes

Chamados pela acusação

Chamados pela defesa de Elissandro

Testemunhas

Ministério Público

Defesa do Marcelo

Defesa do Elissandro

*Inicialmente, Stenio foi arrolado pelo MP. Quando as partes concordaram em reduzir o número de testemunhas, o MP desistiu de ouvi-lo, mas a defesa de Spohr pediu que continuasse na lista de depoimentos, abrindo mão de dois depoentes da própria lista

Defesa do Mauro

  • Tiago Mutti _ engenheiro e primeiro proprietário da Kiss (virou informante) 

QUEM FALTA OUVIR

Testemunhas

Ministério Público

  • Nívia da Silva Braido _ arquiteta

Defesa Elissandro

  • Cezar Schirmer _ ex-prefeito de Santa Maria
  • Ricardo Lozza _ promotor de Justiça de Santa Maria
  • Gerson da Rosa Pereira _ ex-chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria

Defesa Mauro

  • Geandro Kleber de Vargas Guedes _ trabalhava na administração de uma empresa de distribuição de bebidas
  • Fernando Bergoli _ publicitário

Defesa Marcelo

  • Venâncio da Silva Anschau - ex-operador de áudio da banda Gurizada Fandangueira
  • Nilvo José Dorneles - proprietário de casa noturna

O primeiro a falar, nesta segunda-feira, foi o ex-organizador de festas Stenio Rodrigues Fernandes. Ele falou sobre o uso de pirotecnia pela banda Gurizada Fandangueira uma semana antes do incêndio. O ex-produtor também criticou a Polícia Civil e alegou ter sido coagido durante o depoimento em 2013.

Depois foi a vez de Wilian Renato Machado. Ele foi convocado como sobrevivente pela defesa de Elissandro Spohr, de quem é sobrinho. Ex-funcionário da Kiss, Willian garantiu que a lotação da Kiss era observada e negou superlotação na madrugada do incêndio.

Na sequência, mais uma sobrevivente chamada pela defesa de Elissandro depôs. Nathália Daronch, esposa de Kiko, lembrou episódios de 27 de janeiro de 2013. 

Por fim, falou Márcio André de Jesus dos Santos. Ele é irmão do réu Marcelo de Jesus dos Santos, de quem é testemunha de defesa. Na noite do incêndio, Márcio estava na boate como percussionista da banda Gurizada Fandangueira.

Na terça-feira, serão pelo menos três oitivas. Devem falar Venâncio da Silva Anschau, ex-operador de áudio da banda Gurizada Fandangueira, da defesa de Marcelo de Jesus dos Santos; Nivia da Silva Braido ,arquiteta, da acusação; e Gerson da Rosa Pereira, ex-chefe do Estado Maior do 4º Comando Regional dos Bombeiros de Santa Maria, da defesa de Elissandro Spohr. A defesa de Mauro Hoffmann desistiu do testemunho de Sandro Cidade, ex-funcionário da Kiss. Agora, o total de oitivas será 28.

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